segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dias de paz e tranquilidade


Que dias de paz eu vivi. Um recanto de tranquilidade, onde o equilíbrio reinou. Bom seria viver sempre assim. Sei que pensar assim é uma tolice e uma forma exacerbada de se iludir. Afinal a vida não é uma linha reta, constante, sem intercorrências. Ela é mutante, surpreendente e se renova a cada dia. Então poder viver momentos tão tranquilos e deliciosos assim já é privilégio. Sou grata a Deus por poder vivê-los e que se repitam outras vezes.

domingo, 30 de maio de 2010

30/05/20010 – Domingo pela mahã - A importância de voltar ao local onde estive no maior surto eufórico de minha vida.

30/05/20010 – Domingo pela mahã - A importância de voltar ao local onde estive no maior surto eufórico de minha vida.

Voltando de São Paulo pela manhã sinto a calma , o equilíbrio guiando minha vida. Estou relaxada e tranquila. A ansiedade da última quinta-feira foi dissipada na sexta-feira após a oração matinal e a entrega da situação que me angustiava a Deus. Ele verdadeiramente tomou conta de tudo e me fez ficar bem tranquila com a certeza de que não precsar canelar minha viagem. Foi tudo muito proveitoso e bom..
Consegui finalmente retornar às ruas de São Paulo, nas quais tive um surto eufórico há um ano. Desde então, mesmo sabendo de minha melhora, tinha receio de voltar lá. Toda aquela agitação emque estive por ali, toda adrenalina daqueles dias, como estive fora de mim...
Minha tranquilidade e equilíbrio me surpreenderam. Já tinha retonado a todos os lugares por onde passei, antes, durante e depois de minha internação, menos no Hotel e ruas de São Paulo. Estar estável e ter estado ali é algo que valorizo tanto.
A questão financeira está me preocupando no momento, mas vou me organizr em nome de Jesus e tudo vai dar certo. Esta semana vou aproveitar o feriado para organizar armários, papéis e a casa. Procurar retirar coisas que não vou usar e passar para outras pessoas e também colocar as contas em uma planilha, montando uma estratégia para pagá-las.
A experiência de viver um dia de cada vez foi fantástica.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estou bem melhor. Preocupada com os vários problemas a serem resolvidos, mas estou equilibrada.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Lutando com os controles


Mais uma semana se inicia, estou feliz apesar de um tanto preocupada com as despesas que já tenho e as que estão por vir com a doença de minha mãe. Mas estou estabilizada e isto me deixa muito feliz. Confesso que estou um tanto ansiosa com questões afetivas, mas sei que preciso ir com calma. Estou tentando trabalhar isto. Também estou tentando resistir aos desejos das novidades na moda e as questões da reforma emergencial da casa, troca de celular e outras coisinhas. São gastos que eu não me preocuparia caso não tivesse equilibrada, mas sei que preciso ir com calma, muita calma. Trabalhar a compulsão em momentos de pressão e necessidade é algo muito difícil e complicado. Estrapolei este mês muito além do que pretendia atendendo a um desejo de anos, meus cabelos, agora terei que me redobrar para alcançar a normalidade financeira.

domingo, 23 de maio de 2010

Renovano mnhas forças

Ontem fui a um jantar, anivesário de uma amiga, não estava muito animada a ir.
O grupo que frequento cresceu muito e eu o preferia menor, mas fui e como fiquei com os velhos amigos e algns poucos novos foi bem legal.
Sbre o modo em que estive estes dias, devido a forte pressão dos acontecimentos, em especial pela doea de minha mãe, já estou bem novamente.Para mim, lidar com pressão há muito temsido um fator complicante ao extremo. Eu fico completamente perdida em sitações assim.
Minha mãe caiu novamente, mas aparenemeteestá bem.Noo fosse suas pernas que ão tem ajudado ninguém direi que ela está cmquele tumor enorme no pâncreas. O mais difícil é que a UNIMED ainda não autorizou os exames dela.Amanhã estarei correndo atras disto. Preciso providenciar um andador e uma cama hopitalar com andadr para ela.
Estou com uma enorme quantidade de trabaho, esta semana preciso concluir várias pendências.
Por estas razões todas preciso estar bem equilibrada. Então tentarei descansar e aproveitar meu domingo renvndo minhas forças.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Hoje amanheci bem


Hoje amanheci bem. Felizmente a ira se foi. A estabilidade retorna a minha vida. É interessante como consegui ir me acalmando pouco a pouco.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Esperando voltar a normalidade


Nossa hoje fiquei surpresa comigo. Depois daquele último relato ocorreu um fato que me deixou irritada. Normalmente nos últimos tempos eu fico irritada, mas logo que respiro fundo eu passo a ver as coisas com maior tranquilidade. No caso eu fiquei irritada de verdade e tudo o que aconteceu imediatamente após me deixou ainda mais irada. Felizmente, quando eu estava preparando uma mensagem bem mal educada a pessoa que me afrontou, recebi uma ligação que acabou apagando a mensagem. Mesmo que no momento isto tenha me exasperado mais ainda, acabou me fazendo refletir e reescrevê-la de outro modo.
Agora já estou bem mais calma e creio que a tarde será uma pauleira tranquila.

Nossa quanta ansiedade




Gente hoje estou ansiosa demais. Tanto que levei atrasada, sai na correria e me esqueci até dos meus remédios. Fui a acupuntura pela manhã e todas as agulhas doeram muito. Ficar relaxando durante a sessão também não foi fácil. O tempo que sempre aproveito me deleitando hoje foi muito longo. Não via a hora de terminar, quando ela abriu a porta para encerrar a sessão eu dei um suspiro de alívio. Ao tirar algumas agulhas da cabeça sangraram o que confirma minha fala. A doença da minha mãe está de fato me tirando do prumo. As outras coisas, outros problemas também tem me desequilibrado, mas o que de fato está afetando mais é a doença dela. Hoje já é quinta feira, vou tentar fazer as coisas do melhor modo possível para poder relaxar de fato no fim-de-semana. O jantar com amigos no sábado e a perspectiva de receber uma visita muito querida no domingo estão me animando, mas até isto está me deixando ansiosa. Resolver um assunto pendente é algo que tem me incomodado muito de forma que hoje ainda tentarei resolvê-lo ao menos parcialmente. Bem vou sair agora. Respirar fundo. Preciso reconhecer que apesar de estar assim ansiosa a acupuntura me auxiliou para que eu pudesse ponderar as a ordem de resolução dos problemas, ver o que devo e o que não devo fazer, enfim.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Passada a raiva pelo desprezo vem a calmaria.




Passada a raiva pelo desprezo vem a calmaria. Se há algo que me incomoda profundamente e a falta de retorno, seja ele positivo ou negativo, o que preciso é que venha. Naturalmente que retorno positivo é o que sempre esperamos, mas as vezes é notório que ele não poderá vir. Nesses momentos é que preciso daquele retorno que é como um tapa na cara. Daquele que nos faz mudar de rumo. Daquele que só os corajosos são capazes de dar. Os doloridos retornos que nos aniquilam e também nos fazem ressurgir para novos dias. A dúvida, a ausência de resposta, a ignorância e falta de educação na não resposta me deixam completamente louca. Por esta razão que sempre que inicio um relacionamento digo, sejamos sempre francos um com o outro por mais que doa, mas isto nem sempre funciona como gostaria que funcion asse. Afora os maus comportamentos alheios existem minhsa dores por aqueles que tanto amo e sofrem de modo doloroso demais. Mas conjuntamente a esta situação algo me incomoda e preocupa na minha rotina profissional. Há tanto a ser feito, tão pouco de iniciativa. Problemas aos montes a serem resolvidos e eu aturdida com coisas não diria supérfluas, mas que não deveriam ser prioritárias em minha escala de valores. Preciso de concentração e capacidade para execução de tudo o que precisa ser feito. A concentração me foge. Estou como que presa a um start um tanto individual e egoísta. Como se minmha vida já fosse outra, mas não é. Preciso me recompor e me endireitar. Como posso permanecer flutuante do modo como estou? Onde está o equilíbrio que me falta agora? Não é um demonstrar de mudança de humor, mas de comportamento. Não é um ir e vir, nem um subir e descer, mas um fingir que este tempo de labut já se foi e me projetar no novo tempo que sei ser ígualmente importante, mas não integralmente vivenciado agora. Dividir ainda é complexo, quero me atirar no executar dos novos projetos e os antigos, mas que ainda tem seu peso me escapam por entre os dedos. Ajuda-me oh Deus a me compensar. A retornar a mim o que já não quero. Hei de vencer o período que me falta na jornada que já pretendia encerrada e dividí-la com a nova jornada que tenho amado e ansiado. E se Deus assim permitir desfrutarei em breve do novo tempo, como um dia alegrei-me tanto em desfrutar deste. Amém

segunda-feira, 17 de maio de 2010

As enzimas começaram digerir a situação da minha mãe...


Estou conseguindo falar (escrever) sobre o problema de saúde da minha mãe dentro da devida realidade e proporção. Finalmente cai na real. Sei que é doloroso, mas eu precisava digerir isto. Abaixo uma poesia que postei no site hoje.

Calabouço, esboço de mim...
Volto no tempo e no espaço.
E de tão longe me faço.
Coberta de tristeza e dor.

Há uma mágoa incontida.
A me perseguir pela vida.
E eu que a pensei morta.
Corta tais laços deselinho.

Tinha dezessete anos, então.
Fui pega pela cruel surpresa.
Vê-la então ensanguentada.
Enraivecida, desalinhada.

Pior do que tudo isto, só a rejeição.
Querer-me bem distante.
Não ser sequer parente.
Inimiga sim na obscuridão.

Cuide-te, mais uma vez fui forte.
Mas ali perdi meu norte.
Esfacelei-me de dor.
Não que lhe perde-se o amor.

Mas hoje ainda após trés séculos.
Meu coração que guardou segredo.
Reluta grande cheio de medo.
Para por ti nenhuma mágua guardar.

Sei que também se doou.
Além do que de mim se orgulhou.
Mesmo distante sempre ali presente.
Não quero que se vá mãe minha.

Minha ~m~

Calabouço, esboço de mim...
Volto no tempo e no espaço.
E de tão longe me faço.
Coberta de tristeza e dor.

Há uma mágoa incontida.
A me perseguir pela vida.
E eu que a pensei morta.
Corta tais laços deselinho.

Tinha dezessete anos, então.
Fui pega pela cruel surpresa.
Vê-la então ensanguentada.
Enraivecida, desalinhada.

Pior do que tudo isto, só a rejeição.
Querer-me bem distante.
Não ser sequer parente.
Começo conseguir falar sobre minha dor. Ela vem com as lembranças do passado e com tudo que planejei fazer com minha mãe e provavelmente meu tempo acabou. Sinto minha missão inacabada. É como se mais uma vez me preterisse. E ao mesmo tempo sei que me amou mãezinha. E eu, como viver sem você?

Inimiga sim na obscuridão.

Cuide-te, mais uma vez fui forte.
Mas ali perdi meu norte.
Esfacelei-me de dor.
Não que lhe perde-se o amor.

Mas hoje ainda após trés séculos.
Meu coração que guardou segredo.
Reluta grande cheio de medo.
Para por ti nenhuma mágua guardar.

Sei que também se doou.
Além do que de mim se orgulhou.
Mesmo distante sempre ali presente.
Não quero que se vá mãe minha.

Enfrentamento de problemas e reações inesperadas


O fim de semana foi muito agitado com muitos eventos diferentes. Alguns deliciosos, outros bem exaustivos. De qualquer modo apesar de tudo estou firme em meus propósitos. Ontem conseguiu chorar um pouco colocando para fora um pouco da minha dor pela doença da minha mãe. Mas ainda não estou administrando a situação de forma consciente. Não compreendo bem minha forma de pensar, mas parece que tive uma notícia triste e bombástica e a ficha não caiu. De fato é o que está acontecendo. Estou como se anestesiada. Além disto, ontem ela esteve em casa com meu pai, bem no meio das mudanças que meus filhos e eu estávamos fazend. Ela estava calma com a situação, ao menos é o que parece. Mais preocupada com os ganhos extras que terá para ajudar nas despesas do que outra coisa. Este lado dela sempre me irrita e constrange. Ela sempre consegue que eu me sinta cobrada. Sei que precisarei me conter e ser forte nesta hora, mas as vezes é tão doloroso.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Os níveis de encanação são diferentes


Hoje acordei tão leve, acho que por ter desancanado de várias coisas que vinham me deixando irritada. Ontem conversei com um amigo e uma amiga que me deixaram tão feliz. Sinto a importância deles e vejo o quanto uma amizade vale.
Estou absorvendo a questão da doença de minha mãe, em breve conseguirei falar a respeito com maior tranquilidade.
Hoje almoçarei com uma grande e querida amiga que não vejo há muito tempo. Tudo isto é motivo de grande alegria para mim.
Ainda falando da intensidade dos bipolares, penso nela com relação ao tempo. Do mesmo modo como rapidamente nos inclinamos às coisas. Rapidamente deixamos para trás aquelas de menor relevância. Ou seja assim como em um só fôlego sou capaz de mergulhar nas profundezas do oceano em um alguns poucos impulsos consigo sair de algumas delas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Além de Deus quem me pode mudar?


Quem julgo que sou?
Para poder amar tanto assim?
Mas que amor é esse?
Que ultrapassa os limites da razão?
Não se prende a anatomia dos seres?
Nem tampouco na mente de um humano?
Isto é amor ou paixão?
Loucura ou Interdição?
Qual importância se sou assim?
Não tenho eu que me aceitar como sou?
Querendo eu ser melhor até tento, mas posso?
Além de Deus quem me pode mudar?

Publicada no Recanto das Letras em 13/05/2010
Código do texto T2254241

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sangue-suga de emoções e sentimentos


Compartilhei com um amigo hoje sobre como não tenho preguiça de amar. Como sempre amo por anos como se começasse amar sempre, como durmo e acordo querendo fazer bem ao ser amado. Interessante como ele, e uma infinidade de pessoas somos assim, pensando do mesmo modo. Mas pensar assim não é o bastante para ser gêmeo em tudo. Incrível como sentir necessidade de feed-backs continuamente processados é algo que tenho. E mesmo quando eles vem não me bastam, sempre quero mais e mais. Sabe quando apenas sou assim, sofro tão somente por não poder obter a intensidade do que quero. Mas quando falo sobre isto me sinto um sangue-suga, um vampiro de emoções e sentimentos.

Utilizo-me da ilustração do fime Crepúsculo, pois o amor que Eduardo Cullen, interpretado por Robert Pattinson, sente por Bella Swan, interpretada por Kristen Stewart consegue elucidar meus sentimentos. Sua necessidade de sangue, a lutar para ficar distante dela e não prejudicá-la. Ao mesmo tempo as noites em que em vigília contemplava o sono de sua amada. É como sou, um constante pensar no outro. Um desejo de sugar e ao mesmo tempo a luta para manter-me distante. O olhar que enxerga a alma do outro e tenta transcendê-lo, enfim...

À bela e doce Aline, meus agradecimentos.


À bela e doce Aline, meus agradecimentos.

Era uma noite um tanto fria de maio, eu entrara no ônibus e a inspirações começou brotar compulsivamente (tenho aqui uma compulsão da qual gostei demais, quisera repetí-la milhões de outras vezes, risos). Sentei-me no lugar que estava vago buscando um pouco mais de conforto. Procurei na mochila minha agenda e em seguida uma caneta. Encontrei a apenas uma folha de papel já usada em um dos lados, mas nada de caneta ou lápis, nem que fosse de olho. Vasculhando por todos os bolsos fui interrompida por uma bela e doce garota, não tinha mais que vinte anos. Ela disse: - Quer uma caneta? Prontamente aceitei. Então comecei a escrever tudo que me vinha à mente. Na media é claro, que eu podia acompanhar meus pensamentos. Não custou nada e a folha acabara e mais uma vez ela gentilmente me cedeu espontâneamente duas folhas de seu caderno. Naquela noite escrevi verdades muito fortes sobre minha vida de bipolar. Tão profundas e fortes verdades que ainda não sei como publicá-las. É estranho como a verdade profunda de sobre nós incomoda e dói. Mas mesmo quando nós já a subjulgarmos há que se pensar nos que nos amam. Nas implicações que tais verdades possam trazer a nós e a eles. De qualquer modo considerei um ponto de partida enorme para talvez, utilizando meta-linguagem reescrever tais coisas. Então hoje quero mesmo é publicar aqui os meus agradecimentos a você Aline, por sua sensibilidade e gentileza.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Ufa, que período...


Tenho estado ausente por pura falta de tempo e de espaço no pc do meu filho. Foram dias difíceis com muitas alterações hormonais, acontecimentos marcantes e complicados. Tenho me sentido confusa e perdida em muito momentos. Houve dia que chorei o que tem sido raro em mim. Também estava por explodir. Passei muito mal fisicamente depois de ter segurado a minha onda no fim-de-semana retrasado, na segunda a noite foi quando despenquei no choro. Com compulsivos soluços e uma dor grande. Depois eu acabei bebendo coisa que não costumo fazer e ainda mais tomando remédio. Na 3ª passei muito mal, pensei que fosse morrer. inha mão direita formigava, havia horas que o formigamento se espalhava para o braço todo. A cabeça com as velhas e costumeiras pontadas. No peito uma pressão muito grande e muita falta de ar. Teve alguns momentos no dia que pensei que fosse morrer, mas não fui ao médico ainda. Estou tentando marcar cardiologista para avaliação, mas serviço público é moroso mesmo e eu odeio pronto-socorro.
Ontem o dia das mães foi gostoso, apesar da família não estar completa e das notícias sobre os contínuos tombos da minha mãe, sua confissão de que suas pernas está fracas e não ficam mais firmes me entristeceu sobremaneira.
A volta de meu filho do meio a minha casa e toda a reviravolta decorrente disto estou tensa, sou mãe, meus braços estão abertos, mas minha dor é grande.
Com tudo isto minha bipolaridade fica mais aguçada e só Deus me auxilia além do tratamento é claro.
A preocupação com a roptura de meu relacionamento também é algo ruim. Confesso que além de todo carinho e sonhos que foram feitos em cima de se ter alguém do lado, a falta de um companheiro é algo muito ruim para mim enquanto bipolar. Eu de fato preciso de um companheiro, necessito ter alguém do meu lado, a inexistância desse alguém me desestrutura demais. Minhas compulsões aumentam e eu tenho mais dificuldade de controlá-las. Ponto pacífico ou não o equílíbrio é algo que necessito e persigo o tempo todo. Se tenho alguém ao meu lado, dividindo, compartilhando, me permitindo dar e receber eu fico sempre mais próxima ao estágio ideal de equilíbrio que tanto almejo.
Bem então é respirar fundo muitas vezes, muitas vezes mesmo. Oxigenar o cérebro além do costumeiro e desviar a atenção de desejos e devaneios é algo que não poderei deixar de fazer mais e mais. Redobrar a atenção e cuidados para não cair em erros e situações desesperadoras. Ufa!
Conversando com um amigo ele me disse: Se tiver se salvar a flôr, terá de quebrar o vaso. Mas se preferir conservar o raro e valioso vaso, terá de matar a flôr.
Não é fácil nenhuma das duas coisas, mas decidir sobre o que devemos fazer a respeito creio ser necessário. Pensando no que tem vida a primeira hipótese árece a mais acertada, mas tudo é muito relativo. Depende dos olhos que veem e do corpo que sente...
Relutei para aceitar coisas que senti. Coisas que me ferem e me fazem pior, mas em tantos momentos são maiores do que eu. Tenho clamado a Deus para me livrar de um eu que rejeito mas ele permanece comigo. Então melhor para mim foi encontrar um paleativo para me fazer melhor e é exatamente o que tenho tentado a cada dia.
Sinto-me confusa e sem capacidade para dar parecer sobre qualquer pessoa ou situação no momento. Não falo de julgamentos pois isto não podemos nem devemos fazer. Assim peço que nos dias em que em estiver assim não me pressionem com perguntas. Não me interpelem sobre quais os melhores caminhos. Minha mente dói, não é dor de cabeça, é dor na mente, se é que pode me entender. Uma multidão de pensamentos se esbarram uns nos outros, cruzando os neurônios entram em curto.
Me deixem respirar apenas e viver os meus dias do modo como consigo, passo a passo, ou melhor como já escrevi um dia "passos lentos, lentos passos" costumo dizer
meus passos são piores que os da velha tartaruga lenta.
Quero me eletrizar, quero voltar ao raciocínio lógico aos mortais, mas no momento preciso de tempo, preciso de fôlego, preciso de alento.
Olho para Deus e sem forças clamo, sei que Ele é presente e não me desampara. Não pretendo viver meus extremos. Mas mesmo "minha normalidade" de hoje é bem penosa.
Mas eu não desisto de mim, nem da vida, nem da busca por dias melhores. Eu creio que o Senhor é Deus. Ele me formou e sabe de cada uma de minhas dificuldades e erros. Elel me ama e há de me capacitar. Amém!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Raiva momentânea

Hoje estou revendo alguns acontecimentos e estou tomada por uma raiva e um descaso que preciso expressar. Como ainda não consegui fazê-lo para quem de direito faço-o aqui. Eu estava pensando em mágoa, mas mágoa é algo muito forte e sei que em breve este sentimento vai passar. Uma raiva pela forma com a maior parte dos homens age. É um tanto cruel a princípio este dar-se tanto e depois tirar o time de campo como se jamais tivesse estado ali. Não falo de um específico, mas de um modo geral. POor hora este é meu desabafo. Precisava fazê-lo para não elouquecer.

domingo, 2 de maio de 2010

Relembrando


Eu tinha quatro anos quando meu irmão do meio nasceu. Fazia tempo que eu era a criança mais mimada na família de minha mãe. A neta mais nova. Eu amava ser o centro das atenções. No dia do nascimento fui visitar minha mãe e ele no hospital e por alguma razão estávamos só nós duas no quarto quando eu pedi para ir ao banheiro e minha mãe me levou. Assim que terminei corri na frente dela, fui até o quarto, peguei o bebê na cama e quando minha mãe chegou eu quase o derrubei da cama. Não sei se aquele fato foi um acidente ou intenciosanal.
Outra vez recebemos uns amigos de minha mãe com uma menina da minha idade. Ela resolveu que queria a boneca que eu mais gostava e eunão queria dar de jeito nenhum. Após muita insistência deixei que ela ficasse com a menina e fiquei absolutamente tranquila. Pelo menos era o que parecia. Quando eles estavam saindo eu peguei a menina e dei uma mordida horrível nela. Todos ficaram envergonhados comigo. A menina saiu aos prantos e éc claro que o casal nunca mais levou a filha comigo.
Eu vivia grudada na minha tia quando ela ia fazer compras. Odiava que segurasse minha mão apesar de eu ser bem pequena. Então ficava tentando convencê-la a me deixar livre. Certa vez consegui que ela me soltasse. Andri um metro provando que minha promessa seria cumprida e em seguida atravessei no meio dos carros. Felizmente um policial conseguiu me pegar e evitar coisas piores. Ele ficou bravo com a pobre de minha tia naturalmente.
Estes comportamentos inesperados de minha infância me deixam um tanto assustada.
Depois que cresci um pouco, por volta dos sete anos fui morar com minha mãe onde fiquei até os treze, esta foi uma fase diferente. Eu era uma menina mais tranquila e tornei-me tímida até meus doze anos quando comecei fumar, matar aulas e arranjei um namoradinho. Desde então me despertei para o romance e o apego a um par. Passei a necessitar de alguém ao meu lado o tempo todo. Lembro-me que depois que eu dei o fora no meu namorado aos quinze anos, por ele ter outra pessoa, eu sofri demais. Mas não voltei atrás mesmo ele tendo implorado arrependido para que eu fizesse isto. Desde então decidi que não ia mais sofrer e sempre tinha alguém em vista para o caso do fim de um relacionamento. De fato eu me revesti desta couraça e "deixei do sofrer".
É claro que deixar de sofrer é algo bem impossível, deixei considerando aquele aspecto. Mas nem sempre foi assim.
Quando se é solteiro e sem filhos as coisas são muito diferentes de quando nos casamos e nascem nossos mais queridos, mas isto é outra história.

Intensidade é meu nome


Como postou Juliana Trinci em seu blog "Muito Pra mim é Tão pouco". Como essas palavras e sentimentos me são familiares. Eu busco sempre e quando em encontro algo normal não me basta. Preciso de mais amor, mais atenção, mais carinho, enfim mais tudo. Todos os meus sentimentos são intensos. Intensidade é o que me norteia e impulsiona a viver e quando me tolho para ser apenas um ser normal, perco a vida que existe em mim.
Minhas demonstrações de carinho tendem apenas a crescer a cada dia e não a diminuir com o tempo como ocorre com a maior parte das pessoas.
O grande problema é que quando o outro não vem de encontro a mim eu morro um pouco e me torno apática a tantas coisas.
Sei que minha forma de ser custuma sufocar as pessoas e eu não me apercebo disto, vou apenas me deixando ir cada vez a frente e quando menos espero estou só.

sábado, 1 de maio de 2010

Seguir em meio à tempestade!


Eu estou aqui em frente a tela do computador imaginando as coisas q tem acontecido comigo interiormente. Uma avalanche de pensamentos tem me rondados há dias. Preocupações, tensões. Há momentos que sinto como se parte de mim desmoronasse, implodisse. Há outros em que um vulcão entrando em erupção. São dados aleatórios que se cruzam a todo tempo em minha mente, indagações constantes, mas nenhuma resposta. Odeio trabalhar com situações de pressão e que não sejam claras.
Eu já pude resistir as pressoões por anos a fio. Elas vinham aos montes e eu permanecia inalterada. Sempre via tudo racionalmente e conseguia encontrar caminhos e soluções para tudo. Naquela época minha vida era bem conturbada, mas ao mesmo tempo eu achava tudo fantástico já que me sentia forte, além do que tinha sempre o respaldo de minha tia. Ela era sempre meu porto seguro e estava presente o tempo todo. Quero deixar claro que não falo dela me esquecendo dos meus pais, em especial de minha mãe, porque isto não é verdade. Minha mãe sempre foi muito amorosa e dedicada, mas convivi pouco com ela por várias razões.
Quando eu coloco hoje este modo de sentir as coisas você leitor pode imaginar que eu esteja no áuge de minha bipolaridade, mas na verdade ainda que todos os sintomas supra mencionados estejam ocorrendo eu estou controlada. Aliás graças a Deus e ao meu tratamento estou conseguindo seguir em meio a tempestade.