Relato de 15 de maio de 2013
Já chegou a sexta-feira e eu não vi a semana passar.
Estou bastante desanimada, Há três dias mais durmo do que outra coisa. Afastada do serviço, sem grandes perspectivas de voltar devido a saúde do meu pai sinto-me presa a esta casa e incapaz de reverter tal situação.
Não é ingratidão, apenas vontade de respirar ar puro de vez em quando, fazer as coisas que gosto, enfim...
Durante o dia me levanto apenas para alimentar meus pais, lavar roupas, cuidar da casa e correr para cama. Mais um breve período de cuidados com eles e novamente "cama".
Se eles não estivessem aqui e eu não trabalhasse dormiria o dia todo.
Só quando o Paulo chega no me sinto mais estimulada - levanto, cuido de mim e sorrio. Reconheço o que Deus fez e faz por mim e o quanto minha família me ama, ainda assim permaneço inerte.
Tenho consciência que meu cansaço se deve ao stress causado à gravidade do problema de saúde do meu pai que quase o levou a óbito no final de 2012. É doloroso demais para mim cuidar das enormes escaras que se formaram durante o período da internação, trocando suas fraldas. É triste demais
aceitar que aquele homem que sempre cuidou de nós, era tão forte e parecida inabalável está assim tão fragilizado. Além disto, as fiinanças e tudo mais que me acorrenta.
Já chegou a sexta-feira e eu não vi a semana passar.
Estou bastante desanimada, Há três dias mais durmo do que outra coisa. Afastada do serviço, sem grandes perspectivas de voltar devido a saúde do meu pai sinto-me presa a esta casa e incapaz de reverter tal situação.
Não é ingratidão, apenas vontade de respirar ar puro de vez em quando, fazer as coisas que gosto, enfim...
Durante o dia me levanto apenas para alimentar meus pais, lavar roupas, cuidar da casa e correr para cama. Mais um breve período de cuidados com eles e novamente "cama".
Se eles não estivessem aqui e eu não trabalhasse dormiria o dia todo.
Só quando o Paulo chega no me sinto mais estimulada - levanto, cuido de mim e sorrio. Reconheço o que Deus fez e faz por mim e o quanto minha família me ama, ainda assim permaneço inerte.
Tenho consciência que meu cansaço se deve ao stress causado à gravidade do problema de saúde do meu pai que quase o levou a óbito no final de 2012. É doloroso demais para mim cuidar das enormes escaras que se formaram durante o período da internação, trocando suas fraldas. É triste demais
aceitar que aquele homem que sempre cuidou de nós, era tão forte e parecida inabalável está assim tão fragilizado. Além disto, as fiinanças e tudo mais que me acorrenta.
A forma que encontrei para minimizar minha frustração e desânimo foi fazer pequenas mudanças emm casa. Não só queria enxergar algo diferente ao meu redor, mas me sentir valorizada. Tal valorização foi mínima e eu fiquei desestimulada com minha nano reforma.
Aprender a valorizar a mim mesma nem sempre é fácil quando estou confinada...
De qualquer modo vou vivendo e aguardando o nascer de um novo sol e com ele "up" que tanto preciso.
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