terça-feira, 3 de maio de 2011

Coisas que nos afetam.


Após um fim-de-semana e segunda-feira que passei de molho, não depressiva, mas indolente. Ficando só na cama e em casa, hoje voltei ao serviço mesmo estando ainda não muito disposta.
O difícil destes estados de indolência é fazer com que as pessoas o compreendam, pois todos tentam animar você e dar receitas milagrosas para você não ficar assim. O fato é que minha tolerância a pressão e dificuldades passou a ter um limite muito pequeno, qualquer situação de stress mais longo acabam me causando estes períodos difíceis. Penso até que talvez fosse a hora de mudar a medicação, mas ainda não tenho condições financeiras de dispor de dinheiro para comprar medicações caras. Fico também me perguntando a quantas andam meus controles hormonais e preciso fazer uma consulta com úm clínico e fazer novos exames para verificar isto. Este mês vou marcar consulta e também os exames. O problema é que sem convênio tudo é moroso, as vezes demora tanto que acabo me esquecendo as datas das mesmas, mas vou me esforçar para que isto não aconteça desta vez, afinal tenho sido displicente neste aspecto.
Um outro fator que pode ter agravado meu novo quadro foram uns comprimidos de redumix que meu filho me deu. Ele comprou para controlar o apetite a base se quitasona (A Quitosana é uma fibra natural extraída de crustáceos. Ela pode se enquadra no grupo dos bloqueadores de gordura, pois a Quitosana age inibindo a absorção de gordura no trato intestinal) acabou não tomando e me perguntou se eu queria e eu peguei. Passei a tomá-lo a uma semana. Um comprimido antes do almoço. Parece pouco, mas como todos os outros "remedinhos" que tomo para controlar o apetite este também não me fez bem eu imagino. Naturalmente parei de tomá-lo.
De qualquer forma sei que é uma fase e que logo volto ao pique e a ter vontade de fazer as coisas e não medo.
Não digo que eu esteja com MEDO, mas uma sensação de insegurança me ronda nestes dias. O excesso de afazeres também me deixa um tanto confusa e eu odeio isto.
Portanto, no momento preciso ficar centrada, respirar fundo a todo instante, procurar não me desesperar e o mais importante de tudo, me colocar a todo tempo diante de Deus para que Ele me restaure e me faça voltar a ficar bem.

Um comentário:

  1. Cara Tereza,

    Eu sinceramente espero que vc possa encontrar seu ponto de equilíbrio pois bem sei o mal que pode ser causado por esse distúrbio. Que Deus possa mesmo te guiar e que vc sempre tenha em mente que há pessoas a sua volta, como seu filho, que precisam de vc. Com força de vontade e fé podemos superar todas as barreiras! Saalam aleikon!

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