quarta-feira, 12 de maio de 2010

À bela e doce Aline, meus agradecimentos.


À bela e doce Aline, meus agradecimentos.

Era uma noite um tanto fria de maio, eu entrara no ônibus e a inspirações começou brotar compulsivamente (tenho aqui uma compulsão da qual gostei demais, quisera repetí-la milhões de outras vezes, risos). Sentei-me no lugar que estava vago buscando um pouco mais de conforto. Procurei na mochila minha agenda e em seguida uma caneta. Encontrei a apenas uma folha de papel já usada em um dos lados, mas nada de caneta ou lápis, nem que fosse de olho. Vasculhando por todos os bolsos fui interrompida por uma bela e doce garota, não tinha mais que vinte anos. Ela disse: - Quer uma caneta? Prontamente aceitei. Então comecei a escrever tudo que me vinha à mente. Na media é claro, que eu podia acompanhar meus pensamentos. Não custou nada e a folha acabara e mais uma vez ela gentilmente me cedeu espontâneamente duas folhas de seu caderno. Naquela noite escrevi verdades muito fortes sobre minha vida de bipolar. Tão profundas e fortes verdades que ainda não sei como publicá-las. É estranho como a verdade profunda de sobre nós incomoda e dói. Mas mesmo quando nós já a subjulgarmos há que se pensar nos que nos amam. Nas implicações que tais verdades possam trazer a nós e a eles. De qualquer modo considerei um ponto de partida enorme para talvez, utilizando meta-linguagem reescrever tais coisas. Então hoje quero mesmo é publicar aqui os meus agradecimentos a você Aline, por sua sensibilidade e gentileza.

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