sábado, 12 de junho de 2010

Venham gargalhares, aqui e agora! (26/08/2009)


Não foi um trava línguas que me deixou perdida,
enrolando palavras, confundindo a ordem da vida.
Não foi um travar de pensamentos e emoções.
Não compreendo ao certo o que houve e ainda há em mim,
só sei que estou crua, triste e fria como uma lápide.
Tento reaver os sentidos, mas estão abatidos.
Há um sofrer, uma dor que não compreendo,
não há motivos aparentes, mas estagnei,
quero seguir sorrindo, criar, cantar,
mas de uma falência múltipla me compus em um tempo.
Passe tempo cruel, vai-te de mim,
vai para bem longe, não me condenes.
Espantos e lamúrias eu os rejeito já.
Vem alegria plena de meu ser,
Chegam-te a mim cânticos e danças.
Esplendores, gargalhares espero.
Pois em mim há um Deus único, sem tamanho,
não há motivos então de entristecer, só para me alegrar.

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