sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estou um bocado desistimulada


Ontem fui caminhar, mas o fato de ter caminhado demais ante-ontem me deixou quebrada. Não consegui fazer o trajeto que faço normalmente, ao contrário. Assim que vi um portão aberto entrei para cortar caminha. Minha intensão era encontrar o Ginásio de Esporte e sair. Eu nunca tive senso de direção mas sai em um lugar oposto ao que pretendia. Imaginando que estava certa, caminhei um bocado antes de perceber o erro. Achei o caminho estranho, mas imaginei que nunca o tivesse observado bem. Estava longo e escuro e confesso que fiquei com certo medo. Por um momento em devaneio imaginei que tivesse passado um tempo a ponte de tudo mudar. Logo voltei a mim naturalmente. No fundo eu preferia saber que estava perdo de minha casa, mas é claro que não estava. Tive que parar em uma escola e pedir que me chamassem um taxi.
Graças a confusão geográfica cheguei em casa tão cansada que apenas tomei um banho rápido, preparei o jantar e fui me deitar. Hoje estou cansada e aérea. Com dores muscalares por todo lado. Vou intercalar os dias para andar, pois esta experiência foi catastrófica.
Quanto ao meu emocional estou em alerta sobre todas as coisas. Sinto que ainda existem reflexos da dose excedente do remédio apesar de ter sido há três dias. Isto demonstra o quanto não posso utilizar deste artifício em momentos de dificuldade, pelo menos não dois dias seguidos.
Tenho que tomar uma decisão finaceira e estou preocupada e temerosa. Estou adiando-a desde o início da semana para não cometer erros, mas acho que de hoje não pode passar.
Estou um bocado desistimulada. Não digo que chego a estar depressiva, mas com certeza não estou em meu estado normal.
O tempo tem passado cada dia mais rápido.
Continuo preocupada com minha dificuldade em me concentrar e produzir como devo, mas não sei o que fazer a respeito. Tomei um comprimido de ginko que um colega de serviço me deu. Vamos ver se me ajuda melhorar.

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