quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ficar em estado de vigília é difícil, mas necessário


No final da tarde de ontem tive uma surpresa. Ótima se não fosse um tanto tensa. Uma proposta para diálogo que me fez explodir de alegria, ao mesmo tempo até o diálogo começar da maneira apropriada foi mais de uma hora de auto-controle, nervosismo, angústia e ansiedade de ambas as partes. Os sintomas pela dose dobrada do remédio, mencionado anteriormente, já estava passando, mesmo assim em continuava trêmula e com batimentos cardíacos bem acelerados pela própria situação. Aos poucos a conversa foi chegando a um ponto comum, digo quase que inteiramente comum. Foi bom. Há uma coisa entretanto que quebrou durante esta situação, talvez o fato de que um dos pontos resolvidos foi uma espécie de delimitação de tempo e espaço que me deixa muito desconfortável, pois este não é meu jeito de ser. Porém, quando buscamos alcançar certos objetivos, temos que nos conformar com algumas situações que não são tão confortáveis assim. Francamente, tenho um certo receio de agir por linhas pré-determinadas. Este não é meu jeito de ser, mas mesmo assim, pesando os pós e os contras achei por bem me aceitar e tentar me adaptar a situação. Com o tempo vamos saber se valeu a pena ou não.
Hoje estou um tanto apática. Sai do estado de choque e alteração medicamentosa, mas não voltei ao meu normal ainda. A delimitação vai me fazer ficar em constante estado de vigília e isto é um tanto complicado para mim, mas nada impossível.

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